24ª jornada Liga NOS: Tão diferentes e praticamente iguais

O fim de semana passado trouxe-nos golos, emoção e uma evidência: este campeonato está quentinho e para durar até ao fim! Os 3 grandes estã...

O fim de semana passado trouxe-nos golos, emoção e uma evidência: este campeonato está quentinho e para durar até ao fim! Os 3 grandes estão cada vez mais próximos e os 4 pontos que os separam prometem emoções fortes.
Foto: Emilio Sansolini
No Domingo o Porto foi a Belém com o intuito de resolver a partida o quanto antes. Brahimi marcou logo a abrir, Tonel - sempre ele - traiu os azúis e sentenciou o jogo. Uma entrada eficaz e determinada de uns Dragões desinibidos. Aos 19 minutos ganhavam por dois a zero e pareciam ter a vitória praticamente no bolso. É certo que Carlos Martins ainda acertou uma bomba no poste e já na segunda parte, Juanto reduziu, mas as contas estavam mesmo fechadas. Peseiro garantia os 3 pontos, voltava a ser feliz em terras do sul e esperava por deslizes dos dois rivais. O Porto aguardava pela Segunda-feira no cadeirão!
O Benfica recebia um atrasado União da Madeira num frio anoitecer de Segunda Feira. Jonas foi letal como sempre e despachado como nunca. Logo aos 5 minutos, um remate cruzado do artilheiro da prova abria o activo e desbloqueava o jogo. Daqui para a frente seguiu-se a resistência de Gudiño. Na segunda parte, o Benfica, em poupanças, desacelerou - com a cabeça em Alvalade - mas o União encostou-se ao resultado. Foi aí que Jonas - quem mais? - apareceu com a pontinha da bota para fazer o seu segundo, o segundo do Benfica e da partida. O brasileiro fez questão de mostrar toda a diferença de ambição existente. Os 3 pontos foram sempre vermelhos e o União teve a sentença de uma morte há muito anunciada.
Pouco tempo depois do arranque do jogo na Luz, arrancava o jogo da jornada: o líder Sporting visitava o Afonso Henriques, ciente da dificuldade e do aproximar rival. Num jogo bem disputado, intenso e vibrante, os pupilos de Jesus lutaram, tentaram e criaram diversas oportunidades de golo. Todavia, houve sempre um denominador comum: Miguel Silva! O garoto calçou as luvas e vestiu-se de coragem naquela noite. Saiu-se aos pés dos leões roubando-lhes toda a glória possível. Agarrou-se ao ponto e não mais o largou. A vitória leonina seria justa mas o jovem guardião vimaranense não merecia perder, verdade seja dita. Ruiz ainda falhou de baliza escancarada, Josué foi expulso e o 0-0 imperou. Pelo meio reapareceu William Carvalho e Schelotto levou um valente puxão de orelhas público.
Contas feitas, o Sporting caiu no Berço, perdendo 2 pontos para os rivais e vendo o Benfica aproximar-se perigosamente. 1 ponto afasta agora os eternos vizinhos e os Dragões sentem que 4 pontos são coisa pouca, escondida na decepção de um 3º lugar.

Vistam-se a rigor, segurem-se e sofram. A jornada deste fim de semana é escaldante! E eles, por muito que vivam estados de espírito diferentes, estão praticamente iguais! 

Quem tiver certezas que mande o primeiro palpite...

You Might Also Like

0 comentários