Juventus – Mónaco : penalty evita empate tactico!

Jogo interessante, muito equilibrado, uma verdadeira batalha táctica e a ficar tudo em aberto para a 2ª mão. Juve cumpriu o Mónaco vai ter q...

Jogo interessante, muito equilibrado, uma verdadeira batalha táctica e a ficar tudo em aberto para a 2ª mão. Juve cumpriu o Mónaco vai ter que arriscar em casa.

A Juve entrou a defender num 4-3-1-2 e atacar em 3-2-3-2 com Pirlo a ser o 3º Central. Após o golo Allegri tirou Pirlo e meteu Barzagli e passou a defender em 5-3-2 e atacar em 3-5-2 com Vidal a ter funções mais defensivas e os laterais Evra e Lichtsteiner bem projetados nas alas para as saídas em contra-ataque.

Mónaco entrou num 4-1-4-1 a defender e num 4-3-3 atacar, com o golo mudou para 4-4-2 a defender e para 4-2-3-1 atacar com Berbatov na frente Bernardo Silva nas costas e duplo Pivô defensivo J. Moutinho e Kondogbia


Claramente um jogo antes e depois do penalty!




A Juventus começou melhor o jogo, com mais posse. O Mónaco logo equilibrou a partida e criou duas situações de perigo em transições ofensivas rapidíssimas. Primeiro por Martial, do lado esquerdo, muito inteligente a ver Carrasco e a endossar-lhe  o passe para este, em posição frontal, atirar para defesa de Buffon, Segundos depois, jogada idêntica à anterior, mas desta vez, com troca de intervenientes: Carrasco do lado esquerdo, Martial no meio e Dirar aberto na direita. Ferreira optou pelo remate em vez do passe e a baliza de Buffon novamente em apuros. Ferreira Carrasco é, sem dúvida, um jogador evoluído tecnicamente e muito veloz, mas deficiente na hora de decidir.
Jogo intenso em Turim, com Martial e Carrasco a deixarem a defesa da Juve, em bloco alto, com dificuldades perante a velocidade que estes Jovens imprimiam.

Do lado Monegasco, igual bloco alto e a procura em encurtar o campo. Tal abordagem táctica dificultou o primeiro momento de construção da Juve que, por sua vez,  teve dificuldade em penetrar no bloco do Mónaco, vendo-se assim obrigada a jogar fora do bloco, e portanto, obrigada a explorar os flancos. O exemplo disso é J. Moutinho na pressão a Pirlo, impedindo-o de fazer passes verticais para meio campo, bloqueando o jogo entrelinhas e obrigando-o a optar pela lateralização, como forma de fazer face ao bloco do Mónaco. Arturo Vidal teve constantemente de assumir as tarefas ofensivas da equipa, sendo forçado a tentar furar a linha média em progressão (com bola), a partir das linhas laterais, sem sucesso.

A primeira oportunidade perigosa para a Juve deu-se aos 27 minutos, numa jogada ofensiva de entendimento pelo lado esquerdo, com cruzamento de Lichtsteiner ao segundo poste, criando na área uma situação de igualdade 3x3, culminada com uma finalização deficiente de Tevez.

Aos 38 minutos, bola recuperada na lateral esquerda, jogo directo em Martial que, uma vez em linha, resolve o 1x2 em velocidade, ficando com a sensação de que ficou um Penalti por marcar.

Minuto 44 e uma tentativa de jogo direto por parte de Subašić, que coloca a bola na equipa adversária e originando um passe por cima da defensiva monegasca, com o intuito de aproveitar o seu desposicionamento. Vidal, que tinha estado na pressão, recebe bem e tenta colocar a bola em jeito, mas esta sai por cima do travessão.

Intervalo e o 0-0 prevalecia.

Para a segunda parte, a Juve entrou com um bloco mais baixo, aproveitando o espaço nas costas da defesa do Mónaco, procurando assim o contra-ataque. Leonardo Jardim fez entrar Bernardo - decorridos 8 minutos desde o início da segunda parte - para o lugar de Dirar. Agora competia a Bernardo defender o lado direito e atacar as zonas interiores de fora para dentro.

Minuto 53 e, em transição ofensiva, Ferreira Carrasco corre em progressão com a bola, imprime bastante velocidade e a cria uma situação de 2x2, ao dar bem em Bernardo, na esquerda, que remata para defesa de Buffon.

Minuto 54, passe longo da defesa da Juve a aproveitar o bloco defensivo subido e Morata a ultrapassar Ricardo Carvalho em velocidade. Ricardo, apercebendo-se de que Morata tinha a posição ganha, faz Penalty (no entender do árbitro - ao ser falta seria fora da área). Amarelo para Ricardo Carvalho; Vidal converte e a Juve passa para a frente.

O bloco alto do Mónaco esteve perfeito o jogo todo, mas quando se tem dois jogadores rápidos na frente como Morata e Tevez, é um risco que se corre. Allegri percebeu isso ao intervalo e fez recuar o bloco defensivo para aproveitar o espaço nas costas da defesa Monegasca. Jardim, que segundo muitos é um treinador defensivo, a mostrar audácia no terreno da Vechia Signora. 

Após o golo LJ muda de estratégia e de esquema táctico, revelando que tem um plano B.

Primeiro observou que a Juve, começou a dar a iniciativa de jogo ao Mónaco, não procurando com acutilância o 2-0 e fazendo pressão apenas no meio campo defensivo. O Mónaco assumiu o jogo em ataque organizado.
O jogo nesta altura só dava Mónaco. Ao minuto 68 o Mónaco, com a responsabilidade do jogo já desde o minuto 54, a consegue penetrar no bloco defensivo da Juve. Nesta altura LJ percebe que precisa de mudar alguma coisa, então faz entrar Berbatov e tira Raggi. Com a entrada de Berbatov, o Mónaco passa a jogar em 4-2-3-1 ofensivo, com Bernardo Silva atrás da referência búlgara. Jogo muito bem preparado por parte do Mónaco, a mostrar a existência de um plano B.
A Pressão do Mónaco intensificou-se e permitiu-lhes recuperar muitas bolas, por Kondogbia (muito bem na saída de bola) e J. Moutinho. A Juve, relegada para o seu ultimo terço de campo e a apostar na transição ofensiva, sentia grandes dificuldades.

Foi então que surgiu a resposta de Allegri, ao colocar em acção também o seu plano B: Saída de Pirlo, ao minuto 73, e a entrada de Barzagli. Assumiu uma defesa a 3 como faz no campeonato, com o propósito de aproveitar as transições ofensivas na ala, com as saídas rápidas de Evra e Lichtsteiner.
Desde a entrada de Barzagli, a Juve equilibrou o jogo, tornando-se a pressão ofensiva do Mónaco mais fácil de ultrapassar, evidenciando que os processos ofensivos estavam bem assimilados. No sector ofensivo, a pressão também era mais eficaz, dificultando a fase de construção ao Mónaco.


Nos cantos o Mónaco, com marcação mista, ou seja, individual nos jogadores mais altos, e zona ao primeiro poste e à frente do Guarda Redes, descurava o 2º poste, onde Tevez apareceu por uma vez sozinho.

Minuto 81 e a entrada de Marti para a saída de Morata. Troca por troca , avançado possante, forte e fresco para aproveitar o desgaste da defensiva Monegasca.
Minuto de 86, a entrada de Stuari para o lugar de Pereyra, Também troca por troca, para tentar ganhar e para não perder o controlo do meio, lugar onde o jogo podia ser decidido.
Minuto 90+1 e uma transição da Juve pelo lado direito, com Tevez a passar a bola para a zona frontal e Lichtsteiner, sozinho,  a rematar fraco, após uma excelente movimentação ofensiva da Juventus.

RC

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